1 de outubro de 2013

Preciso ser mais livre

   Todos os dias na nossa escola fazemos uma roda de conversa. É o momento de discutirmos variados assuntos, algumas vezes temas livres e outras direcionado ou por uma notícia de jornal, um poema, um livro ou um assunto do conteúdo escolar.

    Voltando um pouco ao um passado breve. Na semana passada assistimos a uma excelente vídeo conferência no Portal Educacional sobre JOGOS ELETRÔNICOS, VIOLÊNCIA E FORMAÇÃO DE VALORES NA INFÂNCIA  http://www.educacional.com.br/escolas/administra/publicacao/novo/GaleriaVisualiza.asp?id=530458 que foi interessante, estimulante e muito sugestiva, principalmente a nós, pais, dessa geração.

     Voltando a roda de conversa. Um aluno, 8 anos, relata seu final de semana e diz que havia um combinado com a família que quando se reunissem na chácara do vovô, seria o final de semana sem eletrônicos. Achei a proposta bem interessante, até porquê estava inserida a TV nesse pacote.

     Ele continua dizendo que sua mãe saiu e quando retornou descobriu que o irmão mais velho não havia cumprido com o combinado e sendo assim, a semana deve estaria vetado qualquer tipo de eletrônico.


     Até ai, tudo bem. Mas escute o relato do menino. Ai professora, achei que eu andava muito preso e precisava ficar mais livre, então vou fazer companhia ao meu irmão nesse castigo e vou ficar a semana sem eletrônicos. Acho que vou pegar uns jogos de tabuleiro que estão guardados para gente jogar.

     Fiquei pasma com a maturidade desse menino em perceber o eletrônico como uma prisão, como algo que o impede de aproveitar outros momentos de laços com a família.

    Nada contra a tecnologia,afinal é através dela que podemos nos conectar nesse momento, mas muitas vezes passa do sadio para tornar-se algo além do limite da capacidade de dizer não. Na palestra ouvimos sobre casos que a família precisa alimentar a pessoa enquanto ela joga, caso contrário não ingere alimentos, outras que defecam e urinam na calça para não pararem de jogar.
   
     Vamos tentar associar os benefícios da tecnologia para que possamos nos tornarmos mais livres, longes das amarras do isolamento e da falta de bom senso do razoável.

um beijo doce,

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