18 de novembro de 2010

crise de abandono rsrrsrsrs

Snifffffffff... entrei na crise de abandono de blog.
Não tinha seguidores, snifffffffffff.... Pedi, ao meu irmão e minha cunhada:
- POR FAVORRRRRRR!!!!! Me sigam!!!!!
Hhehehehehehehe.... Consegui, agora eu tenho

DOIS SEGUIDORESSSSSSSSSSSSS!!!!!!
Obrigada!!!!!

Pedido número DOIS: leia os posts e comente kkkkkkkkkkkkkk

16 de novembro de 2010

trabalhar com amor...

Tudo começou com a minha verificação diária no Blog da Lu Gastal, http://www.lugastal.com.br/

Lá estava uma promoção: escrever um texto sobre o que é "trabalhar com amor" para você. Eu estou na minha fase artesã, mas também tenho corrido de volta a buscar voltar ao ambiente escolar. O que veio primeiro a cabeça? ALFABETIZAR!
Tô com muita saudade!!!!!!
E assim escrevi em meio a uma mamada, uma brincadeira com a Alice, colocar os cachorros para fora da varanda... enfim...
Trabalhar com amor...




Trabalhar com Coração? Sou uma apaixonada por arte e artesanato, mas no momento que li o tema me veio meu outro lado, o de pedagoga.


Eu realizei um sonho de infância, o de ser professora. Nessa trajetória já lecionei para ensino superior, fundamental e educação infantil, já coordenei, mas quando me perguntam: sua profissão? Afirmo: sou ALFABETIZADORA!


Que momento mágico e único! Casar, ter filhos, viajar, são momentos únicos, porém podem ser vivenciados várias vezes, de diferentes modos, mas descobrir o mundo mágico das letrinhas???? Só existe uma vez.


Como mediadora entre esses dois mundos, sou privilegiada em poder participar da descarga de energia que demanda o momento. Lógico, esse processo é longo e em alguns momentos não muito fácil, mas poder ver (eu realmente vejo) as estrelinhas que brilham nos olhos de cada um que desvenda o emaranhado de códigos, é para mim um TRABALHO COM CORAÇÂO.


Se essas estrelinhas não brilharem com muita intensidade serão para sempre como uma luz gerada com baixa intensidade. Sabe? Aquela que fica amarelinha, sem brilho? Pois é.....


Ver estrelinhas brilhando nos olhos de uma criança com seis, sete anos é mágico, faz bem a alma e ao coração. Imagine essas estrelinhas brilhando em olhos que já viveram 86 anos!!!!


Sim, já tive meu momento alfabetizadora em com dose reforçada de alegria, adultos.


Dona Ana.... Ela não me sai da memória. Suas lágrimas rolando pelo rosto marcado pelo tempo “professora eu consigo ler!” .


Suas mãos trêmulas buscando desenhar cada letrinha e, com capricho, registrar uma vitória pertencente somente a ela com sua dedicação e persistência.


Foi para escola como uma promessa que fez ao seu filho que desencarnou após um acidente de trânsito. Filho único se preocupava com a mãe vivendo em uma cidade grande sem nem mesmo saber escrever o próprio nome.


Dona Ana, era a primeira a chegar e como nos filmes, sempre deixava uma maçã sobre minha mesa “-É bom para a garganta e você não pode ficar doente e nos deixar aqui sozinhos, professora. “


Sozinhos? Eu é que não podia viver sem ela e aquela turma mais que especial. Eram, ela e seus companheiros, cada um com sua história de vida, que alimentavam minha alma e meu coração.


Ao ouvir “professora” vindo de pessoas tão especiais, eu garanto a energia necessária para abastecer o orgulho da minha profissão, dos meus incansáveis estudos, dos meus pais que me apoiaram e mais ainda de todas as dona Ana e Aninhas que estiveram e estarão ao meu lado me proporcionando a alegria de estrelinhas brilhando (vejo e sinto o calor) ao realizar um trabalho com coração.

18 de outubro de 2010

Nossa estrelinha apressadinha...

Nossa estrelinha apressadinha se foi, ontem.
Na sexta-feira eu tive um sangramento, mas o médico da emergência achou melhor esperar um pouco, mas eu sabia que era só adiar uma situação, mãe é mãe.
Nossa estrelinha que chegou com pressa (afinal a Alice só tem 5 meses) e também se foi do mesmo modo.
MAs ela deixou sua marquinha e sua mensagem, me fez pensar e refletir sobre um monte de coisas, inclusive sobre minha profissão.
Ontem a noite eu chorei muito, afinal era um novo bebê, mas ele achou melhor voltar a ser um anjinho, porém me deixou uma lição, me fez encontrar uma força não sei de onde e me deu um desejo enorme de voltar a sala de aula. Meus olhos enchem de água, pois só eu sei o que foi esse recadinho.

Eu não estava vendo luz no fim do túnel, estudei muitos anos e não queria mais seguir o caminho e a estrelinha me deu LUZ.

Hoje, logo cedo.... SURPRESA!!!!!! Um telefonema.... me convidando para uma entrevista. Olha, havia uns dois anos que eu não entregava um currículo.

Estrelinha.... você cumpriu sua missão! Obrigada por essas seis semanas de uma mistura de susto e muta alegria que VOCÊ nos trouxe. Que você encontre uma família bem legal para retornar a esse plano, pois sem sombra de dúvida você mostrou ser uma luz bem cheia de energias positivas.

Nos acompanhe de onde você estiver.....

15 de outubro de 2010

Dia do professor

httpwww.google.com.brimgresimgurl=httpbp2.blogger.com
Saudade....Saudade...Saudade...
Sou do tempo do Curso Normal, com direito a roupinha de normalista, meia até o joelho, estrelinha na gola da camisa.
Lá eu aprendi o significado de EDUCAR. Muito além de ensinar a ler e escrever, mas aprender com cada uma daquelas pequenas pessoas que ali te fazem companhia durante 4h30.
Sempre foi um prazer elaborar meu planejamento, fazer relatórios, inventar e pesquisar mil modos  e linguagens para introduzir um novo conteúdo.
Eu cantava.... e olha que canto muuuuiiiito mal, mas meus pequenos sempre adoraram.
Um dia me vi em um ambiente que perdeu o charme. As crianças batiam no rosto de seus pais porque queriam um brinquedo que o colega levou para a escola e ele não tinha, uma família que não aceita fazer um simples exame oftalmológico de rotina para descartar uma dificuldade de aprendizagem.
O professor sempre acuado, sem razão e por mais que faça parece que foi pouco.
Respeito não precisava ser ensinado era integrado ao mundo,principalmente ao universo escolar. Hoje, faz parte do conteúdo das aulas de filosofia até dos pequenos.
O Curso Normal acabou e os estudantes de pedagogia, muitas vezes se inserem na área porque o curso é mais barato e mais fácil e saem de lá sem o mínimo de condição de assumir uma sala de aula.


Onde foi parar o encanto da Educação? Onde foram parar os educadores com Alma de Educador? Onde estão as aulas que realmente ensinam (sem ser para prova)? Onde estão as famílias que conhecem seu filhos? Onde está o mundo colorido da sala de aula?


Não precisamos de computadores em sala de aula.Precisamos de alma, coração, cores e alegria, família (com a composição que for), de respeito mútuo e carinho.


EU QUERO!!!!de volta minhas aulas que nos sujávamos de tinta, cantávamos, brincávamos. Nos respeitávamos! E assim aprendíamos uns com os outros.


Eu Amo minha profissão, mas eu queria que ela voltasse a ter a carinha de uns (pelo menos) 18 anos atrás. Vamos deixar nossas crianças serem crianças e os professores Educadores de alma e coração.

20 de setembro de 2010

meus tempos de escola ... O TOBLERONE

O TOBLERONE NA ESCOLA



Sou do tempo em que escola significava respeito, organização e afetividade.


Desde bem pequena minha mãe relata que eu queria aprender “os rabisquinhos” (letras). Recordo de ter sempre ao meu lado lápis, papéis, livros, tesoura e uma aquarela daquela de papel.


Minha família sempre procurou nos incentivar a apreciar cultura dos mais diferentes segmentos. Lá em casa a TV era preto e branco, mas havia uma estante formada de tijolos e tábuas repletas de livros acessíveis a todos nós.


A escola. Aos quatro anos minha mãe me matriculou em um colégio particular, comprou material e uniforme. Lá fui eu... no primeiro dia nem olhei para trás, afinal eu iria aprender os “rabisquinhos”. Mas que decepção! Nada deles, apenas brincar e colorir.


Segundo dia, deve ser hoje, minha animação ainda estava em alta e... nada! Consequência? Não queria mais ir àquele lugar. Na minha casa mamãe me mostrava mais sobre os “rabisquinhos” do que na escola.


Comecei a arrumar mil motivos para não voltar lá. Como era longe e minha mãe ainda tinha que arrastar meu irmão de três anos junto, ela acabou desistindo. Não sei se eu como mãe faria isso, mas confesso que ela me deixou muito feliz.


No ano seguinte, escolhi ir para um colégio onde toda a turma da rua freqüentava, o Colégio São José de Campo Grande, no Rio de Janeiro. A princípio acho que já havia perdido a esperança dos “rabiscos”, pois nesse meio tempo minha mãe me mostrava tudo o que eu queria saber, mas tinha a Kombi do Sr. Heraldo e era nela que acontecia a bagunça do trajeto. Que herói esse homem!


Lá eu estudei até a quarta série, quando me mudei para outro bairro bem distante.


No primeiro dia conheci a Tia Marialva, minha primeira professora e futuramente a responsável por me fazer querer ser professora. Ela, finalmente, me mostrou a “luz”, os “rabisquinhos” que aos poucos ganharam forma e me permitiram conhecer, de verdade, o mundo.


Uma escola que hoje seria chamada de tradicional, mas que eu acho que nós, educadores, seríamos mais felizes se usássemos muito daquela linha de ensino, mas isso é para outro momento.


Um fato que não me esqueço foi a única vez que fiquei de castigo na minha vida. Sabe qual o motivo? Uma caixa de Toblerone – VAZIA!


Meu avó tinha ido a São Paulo e me trouxe como presente, um chocolate. É... Antigamente era assim, chocolate era presente. O carinho valia mais que o valor monetário do presente, e Toblerone era um chocolate para lá de especial.


Levei dias saboreando cada triângulo e levei como lanche o último pedaço. Não é que um amigo pegou minha caixa? Que petulância!!! Ela seria guardada em minha caixinha de lembranças, até hoje tenho uma onde guardo até ingresso de cinema de momentos especiais. Briguei com ele lógico! Minha professora ouviu e nos colocou em pé, virados para a parede. Ai, ai... Que vergonha aquilo! Mas isso nos fazia conhecer o respeito, entender que ao fazer algo errado a punição seria conseqüência e que nossa professora era sim, uma autoridade e a ela nos cabia obedecer, pois ela sabia o que estava fazendo.


Não faz tanto tempo, mas como mãe, educadora e cidadã acho que esses eram tempos muito mais divertidos, mais felizes, onde não precisava ensinar o que é respeito, nossa aula de filosofia era a vivencia de todos os dias de um grupo que precisava manter-se junto, com suas diferenças sim, mas com RESPEITO que pequenas coisas e gestos tinham um valor impublicável.

1 de setembro de 2010

Necessarie e porta-moedas em formato calcinha.
tecido 100% algodão.
Fecho em zipper e pingente.
Necessarie 22x15 modelo vestido.
tecido estampado rosa e forro em 100% algodão.
Zipper no fecho e pingente.

necessaire estampado em verde

Tecido estampado em verde e botões.
Forro em feltor verde.
Fecho em zipper com pingente.

sapatinhos com poá


Necessaire  com tecido de sapatinhos e poá verde e rosa com parte interna em tecido estampado 100% algodão.
Fecho com zipper e pingente.
tamanho: 22x15

bolsinha em poá


Infelizmente estou sem câmera, então restou o celular do maridão.
Bolsinha com tecido sapatinhos e poá marrom com forro em ´poá rosa.

30 de agosto de 2010

Adolescente.... e mídia

Pedi a minha filha que tem 11 anos para baixar umas músicas de Nando Reis, pois não tenho paciência para isso, só gosto de ouvir.
Ela mais do que depressa... -- Ai, mãe... Nando Reis? Quem é? (tenho vontade de esganar a falta de interesse por cultura rsrsr) IMPORTANTE: Nunca faltou incentivo.
Enfim, ela fez o que pedi.
Quando postou nos meus arquivos fui ouvi-las e me encantar, acariciar minha mente e meus ouvidos com o que eu considero boa música.

SURPRESA (dela)!!!! Ah, essa música é da novela!!! Eu gosto!!

Pra você guardei o amor....
http://www.youtube.com/watch?v=FxIVXfPslCE&feature=player_embedded#!


Composição: Nando Reis

"Pra você guardei o amor

Que aprendi vendo meus pais

O amor que tive e recebi

E hoje posso dar livre e feliz

Céu cheiro e ar na cor que arco-íris

Risca ao levitar"

o empadão de frango

Realmente  a cozinha não é o lugar onde eu me sinta a vontade. A não ser que seja a convite de alguém que tenha feito algo muito gostoso para que possa me deliciar. Como na casa da minha amiga amada Taninha que nos recebe da melhor maneira com quitutes elaborados com suas mãos de fada ou quando meu marido prepara suas alquimias (duro é ter que lavar a louça depois, mas... faz parte).
Ele diz que eu só sei fazer comida "chique" (lê-se não arroz e feijão) rsrsrs...
Nesse domingo fui intimada por ele a preparar o empadão  de frango (lê-se comida chique).
Aí está ele....
A foto está horrível mas o sabor ficou ok....

as almofadinhas das sobrinhas

Eu comecei a elaborar a almofadinha da Fernandinha há mais de 1 ano.
Nesse meio tempo engravidei e qual não foi a surpresa.... não aguentava nem olhar meus tecidinhos que lá vinha o enjoo... Conclusão! Levou um século para tudo ficar pronto, mas aí estão eu gostei do resultado e acho que consigo elaborar coisas ainda mais rebuscadas. Vamos ver!