1 de março de 2013

paz

Sabotar a sua própria paz é subtrair sua vontade de viver.
Gerenciar suas próprias emoções é permitir que as luzes da vida invadam sua alma
E assim transformar o tempo em desesjos infinitos de sorrisos e lágrimas
De novas criações e aprendizagens.
Promover tempo para se reencontrar, de dizer ao mundo
Sem uma palavra pronunciar: aqui estou!

professor já foi criança



Sim, professora um dia foi aluna do ensino fundamental.
A minha primeira série… ou segundo ano de hoje. Crianças, eu estive lá um dia! E me recordo com muita doçura.
Os tempos eram outros, bem diferentes de hoje, mas me lembro de coisas muito legais que quero compartilhar com todos vocês.
Nós fazíamos fila no pátio da escola e a diretora passava de um por um para ver se o uniforme, incluindo meia até os joelhos e sapato boneca, estavam completos.
Minha professora chamava-se Marli. Adorava bijuteria e comprava muitas coisas de mim. Sim, eu já era artesã e professora aos 7 anos de idade. A tia Marli trocava cartas comigo durante muito tempo de minha vida e eu as tenho guardadas até hoje….. depois mostro a vocês.
O cheiro de álcool exalava pela sala nas inúmeras folhas rodadas em mimeógrafo. As vezes elas me deixavam fazer as matrizes, acredita? Eu queria muito ser professora e me empenhava em deixar minha letra cada vez mais linda. Assim elas deixavam eu fazer as matrizes das atividades. E eu me achava o máximo!!!
Na época da Páscoa e de outras festas onde elas recortavam mil papéis coloridos para nos presentearem, eu gostava de ficar perto e juntar todas as sobras e levar para casa. Minha mãe nunca reclamou e me deixava brincar com aquele monte de papel.
No recreio eu tinha uma merendeira de patinho e minha mãe preparava gostosuras para colocar lá dentro. Pãozinho cortado em forma de coração, mate gelado, Nescau, frutinhas… As sextas-feiras minha mãe deixava ir a cantina comprar bolo de chocolate da tia . Pra que meu Deus? Passava o recreio inteiro na fila só para poder aproveitar o grande acontecimento da semana….
Depois de lanchar todos nós brincávamos de quatro cantos, elástico, pique e queimada.
Eu era obsessiva com minhas coisas da escola. Lá tínhamos um caderno para cada matéria, um de redação e um só de verbos. Sim conjugava um verbo por dia em todos os tempos. Mas eu, não satisfeita, tinha mais um de rascunho, pois não gostava de usar borracha e deixar minhas linhas com marcas, então na sala de aula copiava tudo nele, chegava em casa e passava a limpo.
Assim garantia o mais belo caderno de estudos.
Ótimo, depois conto mais.