20 de agosto de 2011

O bolo Parte II

 O tempo anda curto e agora a Alice descobriu uma tal Galinha Pintadinha (que horror!!), mas primas dela mostraram e cada vez que abro o note, lá vem ela.... batendo nas mãos e dançando. Não há meio de escrever, planejar ou fazer qualquer outra coisa com ela levantando e abaixando a tela do computador.

Mas vamos ao Bolo de fubá.

Fomos para a cozinha, misturamos os ingredientes, experimentamos a massa crua (teve criança que nunca tinha comido massa crua) e colocamos no forno.

Quarenta minutos depois, estava a caminho da cozinha quando a Geralda disse:
___ Nem adianta correr (a cozinha fica muito longe da minha sala) o bolo já queimou.
Cheguei lá esbaforida. O pipoqueiro que guarda o carrinho lá já foi dizendo:
__ Nossa professora, está cansada? Respira!
Entrei na cozinha que nem um foguete e desliguei o forno.
__ Bem que eu estava sentido um cheirinho bom, disse o pipoqueiro.
__ Mas eu acho que queimou.
__ Abri o forno e.... Geralda (queria matar ela!) o bolo ainda estava cru. Branco, branco... Ai que raiva!!!
Liguei o forno novamente. Imaginei que uns 15 minutos seriam suficientes.
O Vicente (o faz tudo da escola)  estava trabalhanod lá perto da cozinha e ganhou mais uma função. Desligar o forno.
Corri de volta a sala. Afinal a Nara não pode ficar muito tempo sozinha com as crianças.
E todos estavam ansiosos... Karina, e o bolo?
__ Não está pronto ainda.
Um tempo depois pedi a Nara para ir até lá. Eu ainda me recuperava da corrida desesperada.
Ela volta dizendo que o bolo estava branco ainda e não conseguia ligar o forno.
Socorro! tenho que ir até lá, de novo.
A essa altura eu já não confiava mais que aquilo iria dar certo, mas tínhamos que ir até o fim.
O Vicente havia desligado o gás.
Liguei novamente o forno. O bolo ainda estava cru por dentro e quebrando uma casca por fora. KKKKK!!
Só rindo... para não chorar.
Uns dez minutos depois ele já parecia cozinho, porém a casca estava ainda mais crocante.
Como estava muito quente, resolvi deixar lá para pegar no final do dia.
Eis que chegou a hora!!!
Arrumamos uma mesinha embaixo da árvore do parque e Nara foi lá.
NÃO!!!!! fecharam a cozinha  ( que vive aberta) e ninguém tinha chave.
A hora dos meninos irem embora estava chegando e... nada de chave.

Eis que vem Nara com nosso bolo.
As crianças comeram de se acabar, mas disseram que parecia torrada / bolo.
Depois de tanto apaga e acende, não poderia dar em outra coisa, não é?

No dia seguinte: a professora da outra turma repetiu a receita, sem todos os desvios de calor do forno e o bolo deu certo. O Vicente (lembra?), comentou que ainda bem que eu era professora e não cozinheira.
Affff!!!!

2 comentários:

Beti Copetti disse...

hahaha Muito boa a história do bolo . Mas não deve ter sido nada engraçado na hora, né?

brigadeiro de papel disse...

Desesperador!!!!