Voltando a roda de conversa. Um aluno, 8 anos, relata seu final de semana e diz que havia um combinado com a família que quando se reunissem na chácara do vovô, seria o final de semana sem eletrônicos. Achei a proposta bem interessante, até porquê estava inserida a TV nesse pacote.
Ele continua dizendo que sua mãe saiu e quando retornou descobriu que o irmão mais velho não havia cumprido com o combinado e sendo assim, a semana deve estaria vetado qualquer tipo de eletrônico.
Até ai, tudo bem. Mas escute o relato do menino. Ai professora, achei que eu andava muito preso e precisava ficar mais livre, então vou fazer companhia ao meu irmão nesse castigo e vou ficar a semana sem eletrônicos. Acho que vou pegar uns jogos de tabuleiro que estão guardados para gente jogar.
Fiquei pasma com a maturidade desse menino em perceber o eletrônico como uma prisão, como algo que o impede de aproveitar outros momentos de laços com a família.
Nada contra a tecnologia,afinal é através dela que podemos nos conectar nesse momento, mas muitas vezes passa do sadio para tornar-se algo além do limite da capacidade de dizer não. Na palestra ouvimos sobre casos que a família precisa alimentar a pessoa enquanto ela joga, caso contrário não ingere alimentos, outras que defecam e urinam na calça para não pararem de jogar.
Vamos tentar associar os benefícios da tecnologia para que possamos nos tornarmos mais livres, longes das amarras do isolamento e da falta de bom senso do razoável.
um beijo doce,
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